Rosamaria sabes como admiro o teu primo, por isso deixo aqui este poema; para reflexão de todos
um beijinho enorme para ti e para o teu primo
Achas-te assim tão diferente de mim?
Achas-te assim tão diferente de mim? Olhas-me como se eu fosse um rascunho da tua semelhança, feito à pressa num papel mata-borrão onde as nódoas se aprisionam. Olhas-me com apatia ou piedade como quem desdenha a própria prolificação
Experimenta… …não, não experimente nada
Caminha, olha, sente, ouve não te aligeires na ligeireza da minha deficiência. Cada obstáculo que constróis são precipícios para os meus olhos muros nas rodas da minha cadeira guilhotinas afiadas nos meus passos
Já pensaste? que as larvas que carregas nos bolsos não vão querer saber, se és assim tão diferente de mim.
1 comentário:
Rosamaria sabes como admiro o teu primo, por isso deixo aqui este poema; para reflexão de todos
um beijinho enorme para ti e para o teu primo
Achas-te assim tão diferente de mim?
Achas-te assim tão diferente de mim?
Olhas-me
como se eu fosse um rascunho
da tua semelhança,
feito à pressa num papel mata-borrão
onde as nódoas se aprisionam.
Olhas-me com apatia ou piedade
como quem desdenha a própria prolificação
Experimenta…
…não, não experimente nada
Caminha, olha, sente, ouve
não te aligeires
na ligeireza da minha deficiência.
Cada obstáculo que constróis
são precipícios para os meus olhos
muros nas rodas da minha cadeira
guilhotinas afiadas nos meus passos
Já pensaste?
que as larvas que carregas nos bolsos
não vão querer saber,
se és assim tão diferente de mim.
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